Leis e projetos de Maria Clara Marra garantem avanços para pessoas com deficiência em Minas

O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro, reforça a importância de ampliar direitos e combater barreiras históricas.

Em Minas Gerais, a deputada Maria Clara Marra, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa, tem liderado propostas que colocam a inclusão no centro da agenda política.

Nos últimos anos, a parlamentar apresentou projetos que já se tornaram lei e outras iniciativas em tramitação, todas voltadas para garantir cidadania, dignidade e participação plena às pessoas com deficiência.

Entre as propostas estão:

Lei 25.042/2024 – garante a vacinação domiciliar para pessoas com deficiência.

PL 2.769/2024 – garantia de intérprete de libras para alunos com deficiência auditiva nas escolas públicas e privadas.

PL 2.465/2024 – garantia de acesso do profissional de apoio para estudantes com TEA nas salas de aula.

PL 2.951/2024 – cria cursos de capacitação em educação inclusiva para professores da rede estadual.

PL 2.091/2024 – institui a Política Estadual de Combate ao Capacitismo em Minas Gerais.

Desafios e dados sobre a realidade das PCDs

Dados recentes do IBGE mostram que o Brasil possui 14,4 milhões de pessoas com deficiência, o que corresponde a 7,3% da população com 2 anos ou mais, segundo o Censo Demográfico 2022 divulgado em 2025.

O levantamento também identificou 2,4 milhões de pessoas com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Em Minas Gerais, boletim do Observatório do Trabalho indica que 10,1% da população em idade ativa tem algum tipo de deficiência. Apesar disso, a inserção no mercado formal ainda enfrenta obstáculos.

Esses indicadores revelam avanços, mas também a necessidade de políticas públicas permanentes. Para a deputada Maria Clara Marra, é fundamental transformar diagnósticos em soluções.

“Esses projetos são estruturais: eles não resolvem apenas barreiras físicas, mas também de comunicação, de atendimento e de cultura institucional. Ao promover capacitação de professores e garantir comunicação acessível, estamos aplicando diretrizes internacionais como as que orientam a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e alinhando Minas Gerais às melhores práticas de inclusão”, destacou a parlamentar.

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