Rota Turística do Café do Cerrado Mineiro é destaque em novas iniciativas turísticas em Minas Gerais

Durante o 35º Festuris, realizado em Gramado, Rio Grande do Sul, o governador em exercício de Minas Gerais, Professor Mateus, e o secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas Oliveira, anunciaram oficialmente a criação de três novas rotas turísticas, visando impulsionar o turismo no estado: Rota das Artes, a Rota Cafés do Sul de Minas e a Rota Turística do Café do Cerrado Mineiro.

As três rotas turísticas apresentadas durante a feira são resultado do Projeto Diversifica, uma parceria entre a Secult-MG, o Sebrae e as Instâncias de Governança Regionais (IGRs).

A deputada estadual Maria Clara Marra, produtora rural e defensora da produção de café, foi uma das figuras destacadas no evento, expressando seu apoio às iniciativas e ressaltando a importância dessas novas oportunidades para o turismo mineiro.

“É uma satisfação ver o governo investindo no turismo do Cerrado Mineiro, uma região que não apenas contribui significativamente para a produção de café de alta qualidade, mas também oferece belezas naturais e culturais que merecem ser exploradas pelos turistas. Essa nova rota não apenas impulsionará o setor turístico, mas também promoverá o orgulho e a identidade da nossa região”, afirmou Maria Clara Marra.

O governador em exercício, Professor Mateus, enfatizou a relevância das rotas, destacando que o objetivo é ampliar a capacidade de atrair novos turistas, ao mesmo tempo em que qualifica a mão de obra local para oferecer serviços mais especializados.

Confira detalhes divulgados pelo Governo de Minas:

Rota Turística do Café do Cerrado Mineiro

A rota está estruturada na cidade de Patrocínio, que é considerado o maior produtor de café no Brasil. Existem 958 produtores no município. A experiência inclui um roteiro de fazendas que podem ser visitadas pelos turistas. Estes terão a oportunidade de conhecer as plantações e os processos de cultivo dos grãos, além de experimentar a cozinha local e o tradicional café do Cerrado Mineiro.

O objetivo é estimular o turismo de experiência na primeira região produtora de café do Brasil, reconhecida com a chancela de Indicação Geográfica (IG) na modalidade Denominação de Origem (DO) pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

A Rota Turística do Café Cerrado Mineiro também conta com o apoio da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, da Associação Comercial e Industrial de Patrocínio/Câmara de Dirigentes Lojistas (Acip/CDL) e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Patrocínio.

“Essas duas rotas são muito mais que produtos que a gente entrega, elas desenham, de alguma forma, quem nós somos. Por isso, fico muito feliz de ver duas rotas. Estamos comemorando quem nós somos”, disse o governador em exercício.

Rota das Artes

A rota abrange oito municípios: Belo Horizonte, São Joaquim de Bicas, Igarapé, Brumadinho, Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto e Mariana.

Ao todo, o trajeto oferece 16 experiências: Palácio da Liberdade (Belo Horizonte), Museu Minas e Metal (Belo Horizonte), Inhotim (Brumadinho); Arte, Cerâmica e Brunch no Ateliê (Brumadinho); Arte em Cerâmica no Mirante (Brumadinho); Brunch na Vila Lavanda (Brumadinho); Coração em Branco (Brumadinho); Alquimia dos Quintais (Brumadinho); 4 Estações com o Chef (São Joaquim de Bicas); Da Cozinha ao Quintal da Mestra (São Joaquim de Bicas); Arte em Madeira (Igarapé); Santuário do Bom Jesus do Matosinhos (Congonhas); Museu de Congonhas (Congonhas); Cerâmica Saramenha (Ouro Branco); Ateliê Edney do Carmo (Mariana) e Restaurante Sebastião (Ouro Preto).

Rota Cafés do Sul de Minas

Contempla seis municípios do Sul de Minas, que é a maior região produtora de café do mundo. Integram este trajeto Três Pontas, Cambuquira, São Lourenço, Baependi, Caxambu e Cruzília. A rota reunirá cerca de seis experiências turísticas relacionadas ao café: Paiol Café Boutique (Três Pontas), Fazenda Santa Quitéria (Cambuquira), Fazenda Catiguá (Cambuquira), Parque das Águas (Caxambu), Café Seival (Baependi) e Laticínios Paiolzinho (Cruzília).

Projeto de Patrimônio Histórico

Durante a feira, Professor Mateus aproveitou a oportunidade e anunciou o trabalho e empenho do Governo de Minas e de entidades da cadeia produtiva do café, para tentar garantir no ano que vem que a forma de produção de café mineira seja considerada Patrimônio Histórico. “A forma que a gente transformou nosso café em uma parte central da nossa cultura foi essencial para o Estado e para o mundo”, pontuou Professor Mateus.

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