Lei das Rotas do Café, de autoria de Maria Clara Marra, fortalece turismo e identidade cultural em Minas Gerais

O turismo ligado à produção de café em Minas Gerais ganhou um novo capítulo histórico com a sanção da Lei nº 26.278/2025, de autoria da deputada estadual Maria Clara Marra.

A nova legislação reconhece as rotas turísticas do café como de relevante interesse cultural, turístico, econômico e social, fortalecendo a identidade regional e abrindo caminho para novas oportunidades no interior do Estado.

A proposta consolida o café como símbolo da identidade e do futuro de Minas. Com mais de 60 municípios integrando as rotas – entre eles Patrocínio, Monte Carmelo, São Gotardo, Três Pontas, Alto Caparaó e São Roque de Minas – a nova legislação cria base legal para que essas regiões recebam incentivos, promovam eventos e ampliem o fluxo turístico, de forma articulada e sustentável.

“A lei é um instrumento estratégico para impulsionar o turismo de experiência, valorizar os produtores locais e preservar a história viva do nosso Estado. É uma conquista construída com associações, gestores e trabalhadores da terra, e que une cultura, economia e desenvolvimento regional”, explica a deputada Maria Clara Marra.

O texto da nova legislação tem como base a Lei nº 24.219/2022, que trata do reconhecimento de bens culturais materiais e imateriais em Minas Gerais, e se alinha também à Lei Federal nº 14.718/2023, que reconhece a Rota do Café como monumento nacional.

Com isso, as rotas do café mineiras passam a ter respaldo jurídico para pleitear recursos e implementar políticas públicas voltadas à cultura, à agricultura familiar e ao turismo rural.

“Eu cresci vendo o café movimentar as lavouras, as escolas, as famílias. Valorizar as rotas é valorizar quem acorda cedo, quem cuida da terra, quem transforma o grão em futuro”, afirma a parlamentar.

Quatro grandes regiões mostram a diversidade do café mineiro

A lei reconhece a diversidade das rotas turísticas do café mineiro que se organizam, principalmente, em quatro grandes regiões:

  • Cerrado Mineiro – Com produção altamente tecnificada, foi a primeira região do país a conquistar a Denominação de Origem. Municípios como Patrocínio, Araxá e Campos Altos já promovem visitas a lavouras e experiências com cafés especiais.

 

  • Sul de Minas – Região com estrutura mais consolidada para o turismo rural, se destaca pelas montanhas e pela produção artesanal. Cidades como Três Pontas e Cambuquira oferecem colheitas manuais, hospedagens temáticas e degustações.

 

  • Zona da Mata e Caparaó – Cafés de altitude e produção familiar se misturam ao turismo de aventura. Alto Caparaó, Espera Feliz e Alto Jequitibá são destinos procurados por suas trilhas, paisagens e história.

 

  • Serra da Canastra – Une café, natureza e produtos típicos, como o Queijo Canastra. Municípios como São Roque de Minas e Vargem Bonita atraem turistas em busca de vivências autênticas no campo, trilhas e cachoeiras.

 

Com a sanção da lei, Minas transforma um patrimônio cultural já enraizado na identidade do povo mineiro em política pública capaz de gerar emprego, renda e desenvolvimento para todo o Estado.

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