Comissão aprova projeto de Maria Clara que cria política de proteção para crianças com deficiência em situação de orfandade

Foi aprovado na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta terça (20/05), o Projeto de Lei 3.440/2025, de autoria da deputada estadual Maria Clara Marra.

A proposta institui diretrizes para programas de amparo social a crianças e adolescentes com síndrome de Down, Transtorno do Espectro Autista (TEA), paralisia cerebral e doenças crônicas ou raras que tenham perdido pai, mãe ou tutor.

A iniciativa foca especialmente em casos de orfandade bilateral ou em famílias monoparentais, e busca garantir proteção integral e atendimento contínuo a um dos públicos mais vulneráveis do Estado.

“Essas crianças enfrentam múltiplas camadas de vulnerabilidade: a deficiência, a ausência da família e, muitas vezes, a exclusão social. O projeto estabelece uma base legal para o Estado atuar com prioridade e responsabilidade nessas situações”, explicou Maria Clara.

Entre as medidas previstas estão o atendimento por equipes multidisciplinares, o acesso prioritário aos serviços do SUAS, a articulação com políticas de saúde, educação e cultura e a possibilidade de um benefício financeiro mensal. O texto também propõe o fortalecimento da rede de apoio, com envolvimento do Poder Judiciário e da sociedade civil.

“O projeto é um passo importante para construir uma política pública robusta, articulada e sensível à realidade dessas crianças. Estamos falando de garantir o mínimo de dignidade e continuidade de cuidados, mesmo na ausência da família”, afirmou a deputada.

A luta pela inclusão 

Maria Clara Marra, presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com TEA e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, tem uma atuação destacada na inclusão social.

Seu mandato já apresentou mais de 25 propostas legislativas voltadas para a causa, incluindo a Lei 25.042/2024, que assegura a vacinação domiciliar para pessoas com TEA.

Com um histórico de atuação expressivo, Maria Clara Marra já percorreu diversas cidades mineiras e destinou mais de R$ 3,2 milhões para políticas públicas voltadas à inclusão das pessoas com TEA.

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